O descaso como o governo de Alagoas tem tratado o Estádio Rei Pelé é de uma irresponsabilidade à toda prova quando coloca em risco a vida de torcedores, embora digam o contrário. Sua má conservação, com obras paliativas atrasadas, é o retrato do desprezo com a maior e mais importante praça de esportes do estado.
Agora, com a investigação de órgãos públicos, se chegou à conclusão que não dá mais para continuar como está. Por isso mesmo o governo está sendo acionado pelo Ministério Público Estadual e pelo Conselho Regional de Engenharia para explicar como andam as supostas obras, as providências que estão sendo tomadas e o risco iminente para a população que assiste os espetáculos.
Sem tempo
Pelo andar da carruagem, já que as reformas não aconteceram conforme o programado, no campeonato brasileiro que se aproxima o estádio vai enfrentar os mesmos problemas: falta de segurança com rebocos caindo e um gramado com uma drenagem extremamente deficiente. Mas a Secretaria de Esportes e de Lazer parece brincar com a situação ao informar que nada disso compromete a segurança dos torcedores.
Lavando as mãos
O Estádio Rei Pelé nunca foi prioridade do governo do estado, que preferiu investir em construções mal acabadas, engordar os cofres das empreiteiras com obras eleitoreiras e deixar a principal praça de esportes no esquecimento.
Recorrente
Mais uma vez a população de mais de dez bairros da capital ficou sem água durante o dia de ontem. A justificativa, sem fim, é de que o sistema Catolé-Cardoso estava passando por manutenção para corrigir vazamentos. Ah, bom.
Troca-troca
A próxima semana será decisiva para a troca de partidos e muita novidade vai acontecer em Alagoas. Os partidos se movimentam, fazem contas, tentam atrair novos filiados e apostam nas máquinas calculadoras para as eleições de outubro.
De saída
Depois de muitas especulações, finalmente o governador Renan Filho anunciou que vai renunciar ao cargo para tentar ficar junto ao pai no Senado Federal, como se a população aprovasse esta dobradinha.
Entrave
Alguns auxiliares do governo que também disputarão as eleições proporcionais de outubro, não estão nada satisfeitos. Depois do presidente da Assembleia, Marcelo Victor, perder o União Brasil para o PP de Arthur Lira, muitos deputados estaduais irão acompanha-lo para o MDB.
Mais difícil
Com cerca de dezessete deputados disputando uma vaga na Assembleia Legislativa, certamente oito deles ficarão no meio do caminho. Vai ser, segundo observadores, um dos maiores mata-mata que já ocorreu em eleições até agora disputadas.
