A indicação do futuro Conselheiro do Tribunal de Contas na vaga de Cícero
Amélio e que vem se arrastando ao longo dos meses, vai passar pela
caneta do governador Paulo Dantas e, portanto, uma arma política sem
tamanho para os aliados do Palácio Republica dos Palmares.
Para assumir a vaga, cobiçada pela maioria dos políticos alagoanos, o
candidato terá que ter a unanimidade do grupo do governo que agora
acaba de vencer as eleições. Ninguém faz prognóstico, mas, se assim o
fizer, somente pessoas com grande aproximação política com Paulo
Dantas terá reais chances de ser o escolhido.
Opção política
Muito embora o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Victor, não
tenha a intenção de pendurar as chuteiras já que foi reeleito com folga
para exercer mais um mandato de deputado estadual, seu nome seria,
sem sombra de dúvidas, o mais forte para compor a turma do Palácio de
Vidro da Avenida Fernandes Lima. Se vai topar, é outra história.
Em discussão
A presidência da Assembleia Legislativa que já está sendo discutida nos
bastidores, já tem pretendente ao cargo: o deputado Bruno Toledo é o
número 1 caso Marcelo Victor, por um motivo ou por outro não possa
disputar um terceiro mandato, firulas que somente o poder legislativo
com a anuência do judiciário possa resolver.
Ponto final
Vai depender e muito de uma decisão do deputado Marcelo Victor de
quem será o líder do governo do estado na Assembleia Legislativa a partir
de fevereiro, até então exercida por Sílvio Camelo. A briga, nos bastidores,
é grande, principalmente por deputados que acham, com a votação
obtida, terem direito a ser o líder de Paulo Dantas na Casa de Tavares
Bastos.
Jogo de interesse
Mesmo que haja uma convergência de apoio aos aliados do Palácio
República dos Palmares, alguns parlamentares se acham, com a votação
diferenciada, de ter mais poderes do que os outros. No jogo político e, nos
votos, matematicamente é compreensível o entendimento.
Na espera
Se o Supremo Tribunal Federal der o sinal verde, certamente o deputado
Marcelo Victor será mais uma vez presidente da Assembleia Legislativa.
Ele conta com a maioria, inclusive de alguns parlamentares da oposição. A
decisão, portanto, não depende de Victor e sim de entendimento jurídico
no STF sobre a decisão.
Projetos políticos
Como elegeu o governador do estado e a vaga para o Senado da
República, o grupo palaciano já visualiza, de longe, as eleições de 2024,
quando serão eleitos prefeitos e vereadores numa prévia para os futuros
embates que não serão diferentes na sua acidez do pleito deste ano.
Arrumação
Com maioria absoluta na Assembleia Legislativa, o governador Paulo
Dantas tem tudo para realizar um governo com identidade própria,
aprovando projetos, realizando novos empréstimos para garantir obras
estruturais e navegando com tranquilidade para novos voos dentro do
projetado para as futuras eleições.
Prova de fogo
A primeira prova do governo do estado será nas eleições de 2024, onde
certamente o prefeito JHC será candidato à reeleição. Aí, Paulo Dantas,
Marcelo Victor e a família Calheiros, novamente estarão disputando a
hegemonia da política em Maceió e em Alagoas, onde por certo terão
ferrenha oposição do atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur
Lira.
Ilusão
Nem bem terminaram as eleições, muita gente já anda fazendo
prognóstico para 2026. E um nome, bastante comentado nos últimos dias,
é do deputado eleito Alexandre Ayres, que teve sucesso durante sua
gestão na Secretaria de Saúde do Estado. Se será o nome de consenso do
grupo da família Calheiros, ninguém sabe, mas não é projeção para se
jogar fora.
-Muito embora a Polícia federal tenha feito apreensões em flagrante
delito durante a campanha eleitoral, as tratativas para os futuros embates
políticos já começaram de vento em popa.
-O governador Paulo Dantas pode surpreender nos próximos e anunciar a
devolução do que foi abocanhado pelo estado do Al-Previdência dos
Aposentados e Pensionistas.
-Com a subvariante chegando, é bom as autoridades irem se prevenindo
para não serem pegos de surpresa com nova onda do conornavirus.
-Com a expectativa de nova onda do coronavírus, mesmo que seja difícil,
bem que os respiradores comprados ao Consórcio Nordeste e que nunca
chegaram a Alagoas, fariam a diferença.
