Confira fatos e notícias desta quarta-feira (11)
   11 de janeiro de 2023   │     7:45  │  0

A reunião realizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na noite da última segunda-feira, com governadores e representantes dos outros poderes da República, nada mais foi do que uma demonstração de apoio para a crise institucional deflagrada no domingo com vandalismo e depredações do patrimônio público.

Lula ouviu o que esperava, ou seja, o apoio dos mais diversos partidos políticos e garantiu que a lei e a ordem serão cumpridas, que a democracia sai mais forte do episódio e que todos que participaram do quebra-quebra em Brasília serão exemplarmente punidos.

Mas a situação ainda está muito longe do seu desfecho final, com focos identificados em várias regiões do País, mas controlados pelas policias por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

ENDEREÇADO

Muito embora na reunião todos se abstivessem de falar no nome de Jair Bolsonaro, era considerado que,
embora sem provas, fosse creditado ao ex-presidente essa onda de violência acontecida na capital federal, embora ele estivesse fora do País.

RESPONSABILIDADE

Antes tratado como vandalismo e agora como terrorismo, o que vai, diga-se de passagem, uma distância muito grande, o governo vai apertando o cerco contra os manifestantes presos, muita embora se exija, neste momento de dificuldade, muita cautela para que o caldo não possa entornar.

SEM CONFUSÃO

Em Maceió, logo depois da decisão do Supremo, as barracas foram desmontadas sem tumulto, depois de uma conversa entre setores da Polícia Militar e os manifestantes. Mesmo assim, em pequeno grupo, algumas pessoas ainda permaneceram no canteiro centro da Avenida Fernandes Lima em frente ao Quartel do 59º Batalhão de Infantaria. Ontem pela manhã, o canteiro não tinha sinal de movimentação.

REPERCUSSÃO

Como não poderia deixar de ser, a repercussão em países do exterior foi imediata, e o Brasil apareceu nas manchetes dos principais jornais do mundo. A preocupação, neste momento de crise, mas controlada, é o receio dos investimentos externos no País, os quais, a princípio, devem sofrer alguma retração para depois voltar à normalidade.

FIRMEZA

O governador Paulo Dantas, que participou da reunião com o presidente Lula, os demais governadores e os presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal, cumpriu com as determinações, mandando dissolver os acampamentos e reforçando a segurança em Brasília com 50 homens da Polícia Militar.

INVESTIGAÇÃO

Paralelamente, dá-se início a uma série de investigações para identificar se algum militar participou direta ou indiretamente do evento em Brasília, o que será apurado com cautela pelos órgãos envolvidos. Em caso positivo, é certa a punição que será dada pelo Estado.

INVESTIGAÇÃO 2

Outra situação controversa e que terá de ser esclarecida nos próximos dias seria a provável infiltração de pessoas estranhas ao movimento em Brasília e que teriam participado das manifestações.

INTERVENÇÃO FEDERAL

A exemplo da Câmara, que aprovou por unanimidade a intervenção federal em Brasília, o Senado repetiu a dose na manhã de ontem e apreciou de forma rápida o decreto de intervenção na segurança pública. A validade estabelecida foi até o dia 31 deste mês, quando o assunto voltará a ser analisado pelas Casas Legislativas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *