A redução de impostos para possibilitar a compra de veículos populares feita esta semana pelo governo tem o objetivo maior de oxigenar a economia, gerar emprego e renda e permitir, como aconteceu em administrações anteriores, que a classe mais sacrificada tenha acesso a esse bem de consumo.
Se por um lado o governo aposta nesse projeto cortando impostos federais e que está sendo aplaudido por grande parte da população, por outro as ruas e avenidas nas grandes cidades, que já estão congestionadas, vão piorar ainda mais.
Projetando a venda de veículos abaixo dos R$ 60 mil com incentivos às montadoras, o governo também deve se preocupar com o financiamento, que por certo aumentará o valor na sua reta final. Como ninguém dá nada de graça, embutido no financiamento será inserido um seguro que não deve custar barato, para garantia em caso de inadimplência.
VAI DEMORAR
Como as montadoras terão que se adaptar aos novos modelos, o projeto deverá demorar ainda um pouco para ser posto em execução. Resta saber se a redução das alíquotas do Imposto Sobre Produtos Industrializados e do Programa de Integração Social que engloba PIS e Cofins será suficiente para cobrir os investimentos que por certo haverão de vir.
ADAPTAÇÃO
Para que o veículo popular seja entregue por menos de R$ 60 mil, itens básicos deverão ser retirados na linha de produção para adequar o preço às condições de comercialização. Mas com os juros na estratosfera, como diz o próprio Lula, novos mecanismos devem ser estudados para a execução do projeto.
HORA CERTA
O deputado Arthur Lira considerou, durante a semana, que a aprovação do texto do arcabouço fiscal foi um sinal para o mercado e para o País. Ele assegurou que a decisão do plenário foi uma sinalização para o empresário, a economia e o investimento privado.
PRIORIDADE
A Câmara dos Deputados, de acordo com Lira, “tem a exata noção de que o Brasil não abriu mão da responsabilidade fiscal, mas vai olhar também para as desigualdades sociais, econômicas e estruturais que o Brasil tem”.
DIVIDIDA
Oposição e situação se dividem no planejamento do DMTT de abrir ruas próximas ao Corredor Vera Arruda, que já tem até na justiça uma ação civil pública sobre a pretensão. O questionamento é se a abertura de novas vias para o trânsito vai resolver os recorrentes engarrafamentos na região.
REPENTINA
A morte de Omar Coelho, na madrugada de quinta-feira, em São Paulo, foi um choque para todos os advogados alagoanos, que foram tomados de surpresa. Ex-procurador de Estado e presidente da OAB por dois mandatos, Omar tinha um temperamento forte, mas ao mesmo tempo muito amável. Deixou um legado de amigos e obras durante sua vida profissional.
EMERGÊNCIA
As fortes chuvas que caíram em todo o Estado levaram alguns municípios a ficar em permanente alerta. As águas invadiram ruas, causaram vários estragos e deixaram muitas famílias desabrigadas. A Defesa Civil emitiu sinal de alerta para este final de semana e aconselha a todos a deixar suas residências caso suas casas estiverem ameaçadas de desabamento.
VISITA
O ministro da Justiça, Flávio Dino, chega a Alagoas na segunda-feira (29) para uma série de entregas ao Estado. O governador Paulo Dantas e Dino apresentarão o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci 2), com entregas de equipamentos e serviços para o fortalecimento da Segurança Pública em Alagoas.
