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   2 de setembro de 2023   │     15:41  │  0

A campanha eleitoral com vistas às eleições do próximo ano está apenas começando, mas os problemas já vão de vento em popa.

As alianças e candidaturas são o grande motivo, tanto do lado da situação – leia-se MDB do grupo do governador Paulo Dantas e Renan Calheiros -, como da oposição.

Na região sul do Estado, por exemplo, a disputa política em Penedo entre Ronaldo Lopes e Marcius Beltrão vai além da razoabilidade e as pressões começam a se tornarem bastantes claras. Como o jogo se prepara para a decisão em 2026, em 2024 é o início da disputa em duas partidas decisivas.

Se na região Sul o embate já está às claras, em vários municípios da região Norte não é diferente. Paripueira, Barra de Santo Antônio, Matriz, Passo do Camaragibe e São Luís do Quitunde vêm liderando nas divergências políticas entre os candidatos.

RECRIAÇÃO

Não será tão fácil para o governo a recriação do imposto sindical, o qual, mesmo que os sindicatos dos trabalhadores pressionem, ainda encontra resistência entre a classe patronal. Inicialmente defendida pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, vai precisar, entretanto, de uma decisão final do presidente Lula.

ÁREA PERIGOSA

O imposto sindical não será tão fácil de ser recriado, pois o projeto terá que passar pela Câmara e Senado. Com eleições no próximo ano, vai se tornar ainda mais difícil empurrar de goela abaixo novos sacrifícios para os trabalhadores.

JOGO INICIADO

A disputa eleitoral, que já se prenuncia como uma das mais acirradas dos últimos tempos, tem o seu grande objetivo: as eleições de 2026 cujos prognósticos apontam políticos em destaque. Entre eles, o próprio senador Renan Calheiros, o deputado Arthur Lira e o prefeito JHC. Esses serão o ponto diferencial na corrida para o Senado e o governo do Estado.

DEVER DE CASA

Enquanto ainda não se definem quem é quem no jogo de 2026, o esforço agora é manter alianças políticas que possa fazer a diferença nas próximas eleições. Para isso, as bases precisam ficar fortalecidas nos grandes municípios a exemplo de Maceió, Arapiraca, Rio Largo, para que os partidos cheguem robustos daqui a três anos.

DEFINIÇÃO

Como não pode e nem deve ficar de um lado para o outro, o prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa, que tem transitado entre Renan Calheiros e Arthur Lira, deve até o final do ano definir para onde vai. Ou fica no MDB – que tempos atrás queria a sua expulsão – ou migra para o Progressista, onde tem tido o apoio incondicional do deputado Arthur Lira.

A CAMINHO

Primeiro suplente na composição do Partido Progressista na Câmara dos Deputados, Gilvan Barros pode ser a novidade até o final do ano no Congresso. Conversas que já foram iniciadas causam boa expectativa entre os aliados do conhecido político.

DIVIDIDO

Se por um lado o relacionamento do político do MDB e PT é cada vez mais forte em Alagoas através do presidente Lula, por outro o deputado Arthur Lira é figura fundamental no avanço das conquistas do atual governo, o que o faz ter um tratamento diferenciado do Palácio do Planalto.

ASSIM, NÃO

Os prefeitos alagoanos não ficaram nada satisfeitos com a redução do Fundo de Participação Municipal – FPM no mês de agosto e fizeram uma paralisação de advertência na quarta-feira cobrando reparação dos prejuízos. Além das perdas, que chegaram a mais de 24%, os prefeitos cobram agilização nos repasses de outras fontes de renda.

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