A possibilidade de a Braskem explorar o sal-gema na região Norte do Estado, conforme estudos aprofundados pela empresa, tem encontrado forte reação da população e de prefeitos de municípios que fazem parte da Grande Maceió. Como as autoridades estão apreensivas com os últimos acontecimentos, em que minas provocaram rachaduras em milhares de imóveis e o afundamento do solo na região do Pinheiro e outros quatro bairros, a migração da empresa para o norte é questão de muita discussão e de impasses para a realização das operações.
ESCLARECENDO
Talvez, acreditam os setores políticos, com a CPI da Braskem pontos ainda obscuros serão esclarecidos para evitar que novas tragédias aconteçam em outras regiões. De agora em diante, creem especialistas na área, todo cuidado é pouco.
FISCALIZAÇÃO
O que não foi feito há décadas e, se ocorreu, foi de forma muito precária, as autorizações para operações, qualquer que seja o porte, serão minuciosamente analisadas por técnicos das áreas federal, estadual e municipal e, principalmente, da Agência Nacional de Mineração e da Defesa Civil.
O RISCO EXISTE
Mesmo que a Braskem adote providências para evitar novos vexames e riscos à população, é melhor, conforme diz o velho ditado, prevenir do que remediar.
CONTINUANDO
Com a movimentação intensa das festas de final de ano, pouca gente tem falado sobre a tragédia da Braskem, mas que a região onde ocorreu o desmoronamento da mina 18 continua cedendo, isso ninguém tem dúvidas.
REPASSE
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, determinou que o governo de A lagoas repasse imediatamente R$ 703 milhões a 1 3 municípios da região metropolitana. A verba é parte dos recursos sobre a privatização da Casal. O repasse terá que ser feito ainda este ano.
ORÇAMENTO
A Câmara Municipal de Maceió aprovou, na noite dessa sexta-feira (29), em duas sessões extraordinárias, a Lei Orçamentária Anual 2024. O texto recebeu 340 emendas parlamentares que foram analisadas em reunião conjunta das Comissões de Orçamento e de Constituição e Justiça, com base no valor de R$ 5 bilhões. O relatório final foi aprovado sem ressalvas por unanimidade de votos.
INSUFICIENTE
Mesmo melhorando a bancada na Câmara de Maceió, a oposição dá mostras de que será insuficiente a insurreição contra o prefeito JHC, que detém a maioria folgada na Casa de Mário Guimarães.