A proposta do chamado “arcabouço fiscal” ou novas regras para a economia brasileira e que começará a ser discutida no Congresso Nacional a partir desta semana, será um teste para o tamanho da bancada do governo Lula.
Polêmica, mas que tem o objetivo de controlar gastos e sair do vermelho, o “arcabouço” não é unanimidade na Câmara e no Senado.
Uns acham que o objetivo é controlar despesas e fretar o aumento da dívida, enquanto outros não acreditam no sucesso medidas oriundas do governo federal.
Com profundas divergências entre o Senado e a Câmara no caso das Medidas Provisórias, embate que se arrasta entre as duas instituições, a matéria fiscal pode sofrer contratempos, o que pode afastar, de imediato, investimentos externos e provocar aumento da inflação.
REFLEXO
Caso as novas regas sejam aprovadas, depois, é claro, de longa discussão no Senado e na Câmara, o governo faz a previsão de zerar o deficit público no próximo ano, ter um superavit de 0,5% do PIB em 2025, 1% em 2026 e estabilizar a dívida no último ano de governo do presidente Lula.
QUEDA DE BRAÇO
Para que as novas regras sejam aprovadas, será necessária uma Proposta de Emenda Constitucional que precisa ser aprovada em dois turnos, na Câmara e no Senado, com o apoio de no mínimo 308 deputados e 49 senadores, o que não é nada fácil, caso a corda continue esticando entre os presidentes Arthur Lira e Rodrigo Pacheco.
REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA
O governo de Alagoas tem o direito de comemorar, após mais de 10 anos liderando a crescente onda de violência, de dar exemplo ao Nordeste e ao Brasil sobre a redução de crimes violentos. Atribui-se essa diminuição ao trabalho eficaz dos órgãos de segurança, que têm trabalhado dia e noite para a segurança dos turistas e dos alagoanos.
INCENTIVO AO TURISMO
Com o trabalho das forças de segurança diuturnamente, quem agradece é o turismo, a grande vertente da economia alagoana em que nossos visitantes têm se sentido seguros.
RECONHECIMENTO
Entre as personalidades homenageadas ontem na Casa da Indústria com o prêmio Selma Brito, o superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU, Carlos Jorge Cavalcante, foi uma delas. A concessão da honraria foi pelo fato de Carlos Jorge vir prestando relevantes serviços para a mobilidade urbana de Maceió e municípios da região metropolitana.
MUITA FUMAÇA
Discutir se as eleições passadas foram fraudadas e que ocorreu abuso de poder econômico parece ser muito difícil de modificar o panorama político, embora o Ministério Público Eleitoral pense exatamente o contrário. Tirar um governador e um senador da cadeira é um fato que ainda não se viu por aqui.
SONEGAÇÃO
Várias empresas conhecidas do público alagoano foram alvos no início da manhã de ontem com uma ação do Grupo Especial de Combate à Sonegação Fiscal, do Ministério Público. Foram vários mandados de busca e apreensão e duas prisões.
“BECO DIAGONAL”
A Operação denominada “Beco Diagonal” é uma sequência de outras ações já promovidas pelo MP com a autorização da 17ª Vara Criminal, onde foram identificados a sonegação de pelo menos R$ 44 milhões. As investigações preliminares, supostamente apontaram os nomes de Bruno Carvalho França e Vagner da Silva como os chefes da organização criminosa.
