O cruel trânsito de Maceió já passa a ser, também, preocupação na Assembleia Legislativa, embora, até o momento, as autoridades não tenham encontrado uma solução prática para resolver o problema da mobilidade urbana.
Se houvesse uma parceria entre a prefeitura de Maceió e o governo do Estado – difícil de ser concretizada principalmente pelas proximidades de novas eleições –, certamente que a solução viria no tempo certo.
O Departamento Municipal de Transporte e Trânsito (DMTT) não tem tido muitas alternativas, e o governo do Estado, através do Detran, continua em estudos pontais.
Como ninguém chega a um consenso, a população come o pão que o diabo amassou, passando horas para chegar ao trabalho, a consultas médicas e às escolas para levar seus filhos.
PALIATIVO
A construção de vias alternativas na Avenida Durval de Góes Monteiro vai melhorar, mas não resolve definitivamente o problema. É a mesma coisa do Riacho Salgadinho, onde a prefeitura, embora gaste milhões na interminável obra, por certo o problema está longe de ser resolvido enquanto todo o Vale do Reginaldo não seja organizado e completamente despoluído.
DIFICULDADES
O orçamento do Estado, que será apreciado pela Assembleia Legislativa, aponta que o governo terá sérias dificuldades para reajustar os salários do funcionalismo, já no limite da Responsabilidade Fiscal. E isso ocorrerá justamente no ano de eleição.
PÉ NO FREIO
Excesso de gastos no governo não será permitido e os auxiliares do governador Paulo Dantas vão jogar duro. Aliás, a decisão tomada já está em curso, e viagens e diárias, principalmente, só serão feitas caso haja extrema necessidade.
BRASA PRA SARDINHA
Ao votar o Marco Temporal no Senado, já se sabia que nem Renan Calheiros nem tampouco Fernando Farias votariam contra o agronegócio, já que os dois transitam com facilidade no setor. E Rodrigo Cunha? Por motivos óbvios, ou seja, acompanha a tropa da direita
RISCO IMINENTE
Em quase todos os municípios os ânimos estão exaltados com a aproximação das eleições e requer muita habilidade das lideranças regionais para resolver os impasses. De norte a sul as broncas começam a aparecer.
ALVO
O prefeito JHC já começou a sofrer os ataques da oposição e vai ter que dar muitas explicações sobre a compra do Hospital do Coração no valor de R$ 266 milhões. Para quem acompanhou o processo de obtenção da unidade hospitalar que beneficiará a partir do 1º trimestre de 2024 milhares de maceioenses, o esforço valeu a pena.
SURPRESA
O processo de compra do Hospital do Coração foi realizado com muita prudência, precaução e, principalmente, sem alardes. Causou surpresa e, apenas um dia antes, o prefeito mandou convocar todos os servidores públicos para o anúncio formal da compra do hospital, que terá como parceiro o renomado hospital Albert Einstein.
POUCA ATENÇÃO
A prefeitura está construindo vias alternativas na Durval Góes de Monteiro, executa obras do Renasce Salgadinho, mas está esquecendo o centro de Maceió. A rua do Comércio, a exemplo de outras, está carecendo de uma atenção maior do município. Quem anda pelas redondezas tem que ter habilidade para não sofrer um acidente.
