Preocupado com a ajuda a ser dada pelo governo federal às vítimas da Braskem em Maceió, o deputado Arthur Lira disse esperar que a CPI do Senado não se torne um palanque político, embora o presidente da comissão, senador Omar Aziz, tenha assegurado que os trabalhos serão técnicos e meticulosos para a apuração isenta das responsabilidades.
Com os ânimos menos exaltados, uma vez que os trabalhos só serão iniciados oficialmente em fevereiro de 2024 – se não houver nenhum acidente de percurso –, o que se espera é uma apuração criteriosa de responsabilidades, principalmente daqueles que direta ou indiretamente contribuíram ao longo dos anos para a tragédia socioambiental.
CONFRONTO
Embora exista um compromisso para que as discussões não fiquem apenas no campo político, é impossível pensar que, durante os trabalhos, não serão regionalizadas as questões por senadores alagoanos, principalmente em um ano eleitoral.
OBJETIVO
Na opinião do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva – que deixou isso bem claro na última reunião no Palácio do Planalto –, a CPI somente trará mais problemas, e a maior missão, no momento, é atender com presteza todas as vítimas da tragédia.
ESFRIADA
Transferidas para o início do próximo ano, as reuniões da CPI da Braskem não bem vistas pelo governo federal, mas fazem esfriar, pelo menos por aqui, a disputa política que já vem sendo travada com relação às eleições.
BASTIDORES
Sob a alegação de que os problemas que atingirão a população em consequência do afundamento do solo em cinco bairros são prioridade absoluta, candidatos trabalham nos bastidores com vistas à campanha eleitoral, que, se prevê, será bastante acirrada.
SEM CANDIDATOS
Embora o prefeito JHC seja candidatíssimo à reeleição, a oposição ainda não definiu o candidato que disputará sua vaga. Sem um nome com maior densidade política dos os que estão postos na vitrine, a definição somente deverá sair no início de 2024, depois de avaliação do MDB.
ANO QUE VEM
Mesmo sendo uma das prioridades da administração do prefeito JHC, o plano diretor de Maceió somente deverá voltar a ser apreciado em 2025, ou seja, depois das eleições. Pelo menos é o sentimento de quem está com a mão na massa.
OBSTÁCULOS
Para o vereador Eduardo Canuto, discutir um plano diretor em plena campanha política é improdutivo. Para ele, as coisas não podem se misturar. O projeto é para deixar a cidade organizada, mas, para isso, há necessidade de tempo e de muitas discussões com a sociedade, argumenta.
SEM TRÉGUAS
A Secretaria de Segurança Pública tem demonstrado que as operações policiais realizadas nos últimos meses se tornaram uma rotina, depois do reforço no quadro de agentes da Polícia Civil através de concurso realizado pelo governo do Estado.
HOMENAGENS
O desembargador José Carlos Malta Marques recebeu homenagens durante sua última sessão deste ano no Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), nessa terça-feira (19). Marques se aposentará em janeiro, quando completa 75 anos de idade, dos quais 17 foram dedicados à magistratura. Ele ingressou no TJAL em 2006. Durante a sessão, a Associação Alagoana de Magistrados (Almagis) entregou a Comenda Pontes de Miranda ao desembargador.
