Medidas paliativas e socorro emergencial para vítimas das enchentes já se tornaram rotina em muitos municípios alagoanos durante a quadra chuvosa, o que tem acontecido ao longo dos tempos.
Mesmo sendo importantíssima a assistência às vítimas, o que se espera é um planejamento consciente das situações dos municípios com a participação efetiva do governo federal para que eventos desse porte não voltem mais a acontecer.
Desordenado
Com o crescimento desordenado das cidades atingidas duramente pelas chuvas, é recorrente o transbordamento de córregos, rios e lagoas, com consequências desastrosas como a dos últimos dias. Sem planejamento e disposição política para impedir catástrofes que a cada dia aumentam em volume, só encarando a situação com seriedade e sem pensar nas próximas eleições.
Anunciada
Não era desconhecido de ninguém que com as fortes chuvas, o caos seria iminente. E o que foi feito até agora? Na prática, nada, a não ser reforçar as equipes de Defesa Civil e da assistência social. No mais, o mesmo que vem acontecendo recorrentemente.
Falta de planejamento
Depois desse sufoco vivido por ao menos 32 municípios em estado de emergência, chegou a hora de os municípios, estado e governo federal, com o apoio da classe política, enfrentarem os problemas com seriedade, formando um núcleo específico para tratar das enchentes em Alagoas. Empurrar possíveis soluções com a barriga não contribui em nada para a solução dos graves problemas.
Reconhecendo
Em que pese faltarem obras estruturais para evitar as graves consequências das enchentes, as autoridades foram rápidas na adoção de medidas para proteger a população com o acionamento dos órgãos de defesa contra danos ambientais.
Precaução
A Petrobras tem sido muito cautelosa na possibilidade de adquirir mais ações da Braskem através da Novonor, antiga Odebrecht, e somente o fará mediante estudos e análises técnicas criteriosas. A empresa detém no momento 47% das ações com direito a voto, enquanto a Novonor tem 50,1%.
Dois pesos
Enquanto o governador Paulo Dantas demonstra ser um conciliador, o senador Renan Calheiros não perde a oportunidade de alfinetar opositores. Nesta semana, foi o procurar-geral da República, Augusto Aras,que entrou na mira dele. Bom de oposição, Renan está mostrando como será a campanha do próximo ano.
Sem efeito
A deflação anunciada com destaque por alguns meios de comunicação não está sendo sentida na prática pelos consumidores. Basta dar uma voltinha nas feiras e supermercados para ver que os preços das mercadorias não estão nada atrativos.
Advertência
A destruição de parte das rodovias estaduais e federais, em Alagoas, merece uma atenção especial das autoridades. Qualquer precipitação pluviométrica acaba com o que foi recuperado, como no caso em São Miguel dos Campos.
