A oposição a JHC tem a intenção de bancar mais de uma candidatura para forçar a realização de um segundo turno, o que, no entendimento dela, tornaria mais difícil a reeleição do prefeito de Maceió. Escalado pelo MDB, o presidente do diretório municipal, deputado federal Rafael Brito, já está colocando o seu time em campo nesse sentido.
Mas a pretensão da oposição não fica só por aí. Ela está incentivando o ex-prefeito Rui Palmeira a também disputar o mandato, além do ex-vereador Lobão, do Solidariedade, Ricardo Barbosa, do PT, e Bárbara Braga, do PSB, uma tentativa de dividir o eleitorado e tentar garantir um segundo turno, que até o momento não parece muito provável.
OBJETIVOS
Ao lançar nos próximos dias o nome de Rafael Brito como adversário número 1 de JHC, o MDB procura manter seus espaços, renovar a bancada na Câmara Municipal e robustecer a candidatura de Brito e aliados nas eleições de 2026.
ESTRUTURA
Mesmo que alguns aliados não acreditem muito em uma reviravolta na luta para vencer as eleições, deverá ser posta uma grande estrutura para tocar a campanha de Rafael Brito.
TAREFA ÁRDUA
Sabendo que a parada não será nada fácil, o MDB faz a primeira de algumas tentativas previstas para a campanha política que se inicia.
FIGURANTE
Para quem transita nos corredores do Palácio República dos Palmares, a candidatura de Rui Palmeira faz toda a diferença, mas ele ainda está mais para figurante do que mesmo com força suficiente para derrotar JHC
DESPEDIDA
O Procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE-AL), Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, despediu-se ontem do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG). Ele esteve presente na 1ª Reunião Ordinária do colegiado, que aconteceu em Brasília. Márcio Roberto deixará a chefia do MPAL em breve. Ele dará lugar ao procurador de Justiça Lean Antônio Ferreira de Araújo, que foi nomeado ao cargo de procurador-geral de Justiça de Alagoas para o biênio 2024-2026, no dia 7 de fevereiro.
CONVOCAÇÃO
A CPI da Braskem se organiza para começar as oitivas e deve começar pelo engenheiro e professor Abel Galindo, que sempre assegurou que as perfurações das minas poderiam causar um desastre na região do Pinheiro e vizinhanças, o que aconteceu, e o ambientalista José Geraldo Marques, que acompanhou todo o processo de instalação da antiga Salgema, à época.
A LISTA É GRANDE
Os mais diversos nomes estão sendo estudados para contribuir com as investigações. O presidente da comissão, senador Omar Aziz, garante que o trabalho vai apontar, além da própria Braskem, quem participou diretamente ou indiretamente da tragédia.
MAIS CONFUSÃO
Mesmo que ainda lutem por aqui, os atingidos pela tragédia da Braskem ainda podem apelar para um tribunal na Holanda. A ação judicial é uma iniciativa de uma fundação daquele país sem fins lucrativos.
